São Paulo SP
Eu pedi ao meu pai uma Barsa, e ele nem discutiu. Aquela era a base do conhecimento humano para um garoto de 12 anos como eu. A versão brasileira muito simplificada da venerável Britannica. Na semana passada entrevistei para o OesteCast uma psicóloga de 27 anos, e ela citou a Barsa como uma instituição em sua casa.
Eu gostava muito de ler os verbetes sobre os países, os que falavam sobre meios de transporte. Mas havia um destaque especial na sessão de Anatomia, logo no volume 1. Era uma série de transparências "fatiando" um homem e uma mulher e mostrando diversas camadas do corpo humano. Tinha uma certa semelhança com filme de terror.
Mas eu tenho algo a confessar. A mulher que aparecia nua na primeira das lâminas me provocou fantasias na época. Só essa primeira lâmina. As outras eu evitava ver.
Comments