São Paulo SP
No início do século tive uma grande chance de realizar um sonho permanente - o de escrever histórias em quadrinhos. Eu estava na revista VIP, o Adriano SIlva assinava os roteiros comigo, e o desenhista Valdir Fernandes cuidava da arte, com o colorizador Donizeti Amorim. Criamos Notorius.
Tivemos tempo, tivemos páginas à nossa disposição. Havia uma única exigência: sendo uma revista masculina, era fundamental encaixar na história algumas gostosonas com pouca roupa. E, com tantas condições, não deu certo. Não funcionou. A história, que retratava uma São Paulo utópica (estou farto de distopias em série), se perdeu na necessidade de um vilão. E a arte ficou estilo super heróis meio demais.
Mesmo assim, aconteceu. Foi uma experiência corajosa com as bênçãos de Marco Rezende (diretor da VIP) e Paulo Nogueira (diretor da Abril). Vou tentar montar uma revista digital com essa HQ.
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