De censura eu entendo. Meu primeiro emprego de verdade na imprensa foi no jornal de extrema esquerda Movimento. Todas as minhas matérias passavam por um burocrata do serviço de censura da Polícia Federal. Algumas (poucas) eram vetadas na íntegra, outras tinham a marca da caneta vermelha em frases ou parágrafos inteiros.
Fiz minha parte na luta pelo fim da censura. E, por ironia, fui censurado depois que o regime militar tinha acabado. (Mas esse é um outro assunto). Por décadas tivemos absoluta liberdade de criação e informação e isso me dava orgulho de ser brasileiro.
Agora esse orgulho está em perigo. Estamos sendo ameaçados por um agrupamento político que se identifica com as piores ditaduras do mundo. E que está tão apressado em criar sua própria tirania que nem esperou a tomada do poder, nas próximas eleições.
Como um dos membros da Revista Oeste, eu espero que esse grupo e seu líder jamais voltem à presidência da república. A liberdade, que custou tanto para ser conquistada, está sendo ameaçada diariamente por eles. Que possuem todos os defeitos, menos um: a sinceridade. Eles falam abertamente em controle da mídia - como se já não a controlassem através de jornalistas militantes do partido.
Agora eles ameaçam diretamente a Oeste, a duas semanas das eleições. E provavelmente vão usar essas duas semanas para enaltecer "a democracia". Eles são assim mesmo. Eu espero que essa ameaça ajude as pessoas a decidir seu voto no dia 30. E que decidam contra o partido que não esconde sua ligação com os regimes da Venezuela e Cuba, entre outros.
Se você já se decidiu pela liberdade, assine a Oeste.
Para saber mais sobre o caso, leia o artigo de Paula Leal na edição desta semana.
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