São Paulo SP Eu não sou um entusiasta de festas de fim de ano. Por várias razões. Está virando cada ano que passa uma "cerimônia" pessoal de passagem de tempo.
O Reveillon de 2001 foi diferente. Já era diferente por marcar uma passagem tripla, de ano, de século e de milênio. O então diretor da revista Viagem & Turismo, José Ruy Gandra, me proporcionou essa chance, pela qual serei sempre grato. Em 31 de dezembro de 2000, eu estava em Auckland, Nova Zelândia.
Quando chegou lá pelas 23 horas eu estava zanzando pelo centro de Auckland. A cidade estava cheia de turistas, especialmente de asiáticos. Eu entrei num grupo de indianos farristas e comecei a encher a cara com eles. À meia noite eu estava na rua, com gente muito diferente. Uma maori meio alta me deu um beijo, e o namorado dela achou engraçado. Havia jogadores de rúgbi sem algum dente da frente, famílias de japoneses, gente da Ásia Central, europeus, e o clima era alto astral, todo mundo se cumprimentando em várias línguas.
Eu fui dormir, acordei tarde da manhã. Lá pelo meio dia eu liguei para São Paulo - e ouvi os fogos do Reveillon, do outro lado do mundo.
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